10 de mar. de 2008

Mais uma caixa de pandora está para ser aberta

O engraçado nisso tudo é que as organizações não governamentais tem esse qualificativo para torná-las independentes, mas aqui no Brasil, são não governamentais mas recebem verbas nababescas do governo.
A CPI foi solicitada após o escândalo do dossiê, durante as eleições de 2006, quando a Polícia Federal descobriu que um grupo de petistas tentou negociar documentos que supostamente prejudicariam políticos do PSDB.
A motivação da CPI surgiu após denúncia de que a Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho (Unitrabalho), que já foi dirigida por um dos petistas envolvidos no caso dossiê, Jorge Lorenzetti, recebeu R$ 18 milhões no primeiro mandato de Lula. Lorenzetti era amigo do presidente e integrava a campanha à reeleição. Era conhecido por ser, nas horas vagas, o “churrasqueiro” de Lula.
As estatais podem se tornar nesta semana o novo alvo das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais (ONGs). Dois requerimentos que estão na fila de votação da comissão pedem a abertura de todos os convênios, com valor superior a R$ 50 mil, firmados pelas 10 principais estatais do país entre 1999 e 2006. Estão na mira contratos de ONGs com Petrobras, Eletrobrás, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Furnas.
A justificativa para o pedido de prestação de contas é que os recursos das estatais estão fora do controle do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e longe das fiscalizações rotineiras feitas pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Para se ter idéia, até o momentos os técnicos da CPI ainda não conseguiram levantar o montante total repassado pelas estatais para as entidades sem fins lucrativos. Um cálculo preliminar no Tribunal de Contas da União mostraria, por exemplo, que nos três primeiros anos elas teriam movimentado R$ 23 bilhões.
- Apesar destas empresas terem orçamentos bilionários, há pouca transparência em seus gastos. Precisamos ter idéia dos valores, do cumprimento dos contratos e da idoneidade destas empresas para a execução dos serviços - afirma o presidente da CPI das ONGS, senador Raimundo Colombo (DEM-SC).

Leia a matéria de Márcio Falcão no Jornal do Brasil online

Um comentário:

Anônimo disse...

A caixa de pandora com os ratos,têm uma relação de coexistência pacífica,vejamos uma pérola colhida por mim nos mares nunca dantes navegados.
Conversando com pessoa ligada à prefeitura, toquei no assunto da proliferação de mosquitos, que poderia ser combatido aproveitando o serviço já existente do "fumacê",e colocar o produto dentro da rede de esgoto, combatendo assim no local mais infestado pelos insetos.A resposta foi tão singela que tocou o fundo do meu coração masoquista que não bate, só gosta de apanhar; "Se isso for feito vai desalojar uma quantidade medonha de ratos, que ia piorar a situação dos contribuintes"
Isso não é chiste não, aconteceu ontem comigo!