Dias depois da Passeata dos 100 Mil, Nelson Rodrigues escreveu que a revolução sonhada pelos jovens rebeldes de 1968 acabara no momento em que, atendendo a uma ordem do líder Vladimir Palmeira, os manifestantes se sentaram no chão da Cinelândia. Nessa posição, ninguém derruba nenhum governo, ironizou o grande cronista. Não existe revolucionário sentado.

As fotos de Raúl Reyes sugeriam que o nº 2 das Farc pertencia a essa linhagem de combatentes em tempo integral. Aparecia sempre enfiado num uniforme com bolsos suficientes para acomodar toda a pólvora de um paiol. E a expressão feroz denunciava um homem em vigília permanente, pronto para combates matutinos, vespertinos ou noturnos. Engano, soube-se neste 1º de março, quando Reyes foi morto durante um ataque aéreo das Forças Armadas colombianas.
3 comentários:
Não gosto de celebrar a morte, mas "esse aí já foi tarde".
Interessante como "uzamericano imperialistas" não prestam, são a praga da humanidade. Mas seus produtos são muito bons. Por que não utilizam pombo correio ou mensageiro a cavalo?
Esses comunistas são além de assassinos, uns hipócritas incorrigíveis.
Acho que o Duda Mendonça fez o marketing dele pra parecer mais heróico do que ralmente era. Porque acorrentar reféns é o cúmulo da covardia.
Postar um comentário