14 de mar. de 2008

O trio mararvilhoso

Por Josias de Souza

O Ministério do Desenvolvimento Social festejou, nesta quarta-feira (12), aniversário de quatro anos. Responsável pelo programa Bolsa Família, a pasta é gerida por Patrus Ananias, um dos “postes” de que dispõe o PT como alternativa para 2010. A comemoração levou ao "poste" a luz do primeiro-casal.
Lula discursou para uma platéia estimada em 1,4 mil pessoas. Cobriu Patrus de agradecimentos. De resto, disse que o “grande adversário” que o ministério teve de enfrentar “foi o preconceito cultural que está arraigado na cabeça de uma parte da elite brasileira, que acha que tudo o que o governo federal lhe dá é investimento, mas tudo o que é dado ao pobre é gasto.”
O presidente não se animou em grudar no peito de Patrus o escudo de “pai” do Bolsa Família. Esse é um título do qual Lula parece não abrir mão. Sobre o futuro, falou apenas de raspão, excluindo-se: “O que precisamos fazer agora é consolidar a relação entre Estado e sociedade e quem vier depois tem que trabalhar com essa gente com respeito, atendendo às necessidades prioritárias do povo brasileiros.”
Patrus falou mais do que o chefe. Não se limitou aos temas da economia doméstica de sua pasta. Mirou em FHC, desancando a privatização da Cia. Vale do Rio Doce, vendida, segundo ele, a preço vil. Alvejou a aliança tucano-democrata no Congresso. Disse que, não fosse pela extinção da CPMF, seu ministério teria mais dinheiro para atender à clientela pobre.
Como se vê, Patrus Ananias parece determinado a ser bem mais do que um “poste.” Faltam-lhe, por ora, além de votos, prestígio no nível do que é atribuído a Dilma 'Mãe do PAC' Rousseff, o "poste" assentado na Casa Civil.

Foto: Patrus Ananias, Marisa Letícia e Lula

2 comentários:

Anônimo disse...

Será que essa senhora jamais vai se convencer que é inconveniente?
É o maior papagaio de pirata que esse país já produziu.
Vejam que situação mais constrangedora. A primeira drama se interpondo entre um diálgo de um presidente e seu ministro.
Só em Banânia acontece essas coisas.

Anônimo disse...

Prezado Giulio,
Acontece que estes petralhas não entendem de Economia. Quando ellle fala em investimento nos pobres dando a famosa bolsa miséria, que os mantém ociosos os que a recebem em vez de dar dignidade criando empregos, eu gostaria de saber o que terá de retorno este tal investimento para o país.
Ora, quando se faz um investimento, haverá um retorno. Qual retorno haverá? Por exemplo: ellle, e outros petralhas, falou que a compra do "Aerolula 51" foi um bom investimento. Neste caso só tem despesas, e altíssimas. Que retorno houve?
São realmente uns imbecis.