Por Ricardo NoblatQuando a juripoca piou, Lula, como sói, mijou na perna.
No mesmo dia em que o Clube da Aeronáutica emitiu nota com ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo decidiu que não vai punir o general Augusto Heleno, que criticou publicamente a política indigenista brasileiraHeleno esteve reunido com o ministro da Defesa, Nelson Jobim (na foto acima com uma sucuri), e o comandante do Exército, general Enzo Peri, na noite desta sexta-feira.
A assessoria do Ministério da Defesa informou que Jobim se limitou a dizer que "as explicações foram prestadas e a situação está superada".
Se o Comandante Militar da Amazônia pode criticar de público e em termos candentes a política indigenista do governo por que o Comandante do Exército, por exemplo, não pode criticar de público a política do governo em relação às Forças Armadas?
Digamos que um militar da ativa seja especialista em política externa - e deve existir algum por aí que é, imagino. Por que ele não pode criticar de público a política externa do governo?
Porque militar na ativa não deve criticar nem elogiar políticas de governo. Não lhe cabe tal papel. Fere os códigos que regulam o comportamento dos militares.
Com farda e poder de fogo, militar não é igual a civil.
Lula perdeu seu antigo ministro da Defesa José Viegas, atual embaixador do Brasil na Espanha, por causa de um ato de indisciplina cometido por subordinados do então Comandante do Exército. E com o conhecimento prévio do Comandante.
O ato de indisciplina: a divulgação de uma nota oficial que comentava as circunstâncias que envolveram o assassinato do jornalista Vladimir Herzog em uma cela de quartel do Exército durante a fase mais dura da ditadura militar inaugurada no Brasil em 1964.
O ministro pediu a demissão do Comandante. Lula amarelou. O ministro então pediu demissão.
Tudo indica que Lula vai amarelar outra vez.
Pediu ao Comandante Militar da Amazônia que explicasse melhor suas críticas.
Desnecessário. As críticas foram claras e aparentemente procedentes - mas não é isso o que importa.
Lula Implora a Deus para que as explicações atenuem as críticas. Assim encontrará uma desculpa para não punir o Comandante.
Quanto ao Movimento dos Sem Terra, esse não precisa dar explicações. Pode continuar invadindo terras públicas e do governo e desrespeitando a lei. Lula entende.
Digamos que um militar da ativa seja especialista em política externa - e deve existir algum por aí que é, imagino. Por que ele não pode criticar de público a política externa do governo?
Porque militar na ativa não deve criticar nem elogiar políticas de governo. Não lhe cabe tal papel. Fere os códigos que regulam o comportamento dos militares.
Com farda e poder de fogo, militar não é igual a civil.
Lula perdeu seu antigo ministro da Defesa José Viegas, atual embaixador do Brasil na Espanha, por causa de um ato de indisciplina cometido por subordinados do então Comandante do Exército. E com o conhecimento prévio do Comandante.
O ato de indisciplina: a divulgação de uma nota oficial que comentava as circunstâncias que envolveram o assassinato do jornalista Vladimir Herzog em uma cela de quartel do Exército durante a fase mais dura da ditadura militar inaugurada no Brasil em 1964.
O ministro pediu a demissão do Comandante. Lula amarelou. O ministro então pediu demissão.
Tudo indica que Lula vai amarelar outra vez.
Pediu ao Comandante Militar da Amazônia que explicasse melhor suas críticas.
Desnecessário. As críticas foram claras e aparentemente procedentes - mas não é isso o que importa.
Lula Implora a Deus para que as explicações atenuem as críticas. Assim encontrará uma desculpa para não punir o Comandante.
Quanto ao Movimento dos Sem Terra, esse não precisa dar explicações. Pode continuar invadindo terras públicas e do governo e desrespeitando a lei. Lula entende.
3 comentários:
Alô, Giulio.
Pois é. O duende está começando a ver que ser presidente-pelego de um país não é a mesma coisa de ser presidente-pelego de um sindicato, onde todas as vacas são de presépio. (As que não são não comparecem às assembléias, há anos controladas por partidecos de esquerda).
Mas, se honrasse o instrumento pernambucano que tem dentro das calças, como já declarou, poderia, no mínimo, ver qual a razão de haver vozes que se colocam contra determinadas coisas. E tentar ter um conselheiro que não fizesse parte daquela lama que o envolve. Quem sabe, assim, pudesse COMEÇAR a governar um pouco. Não precisaria ficar com essa aparência de bundão como na foto...
Parabéns ao General Augusto Heleno!
Penso que não precisamos de intervenção militar no Brasil, APESAR do governo lula-pt, mas eu não compreendia como os militares não se manifestavam com tanta picaretagem, bandalheira, safadeza, indignidade, sacanagem e incompetência, como se vê atualmente "nesse pais"...
Os 30 anos de ditadura no Brasil criaram muitas coisas ruins, mas criaram também coisas boas.
Criaram, por exemplo, uma geração de políticos de classe inferior ao desejado para qualquer nação, mas não há como negar um grande benefício que proporcionou:
o povo brasileiro não teve que ouvir e ver a pequenez de alguns socialistas e esquerdistas, como se vê hoje, quando expressam as bobagens costumeiras e praticam suas infindáveis "maracutaias", aplaudidos pelos canalhas contumazes e pelos repulsivos de natureza.
Não me lembro de ter visto tanta incompetência como com os esquerdistas, de ter visto tantas quadrilhas agindo ao mesmo tempo, de ter visto, na ditadura, nenhum aspone mandar o povo brasileiro "se foder", de primeira dama brasileira pedir cidadania em outro pais, não me lembro de nenhum filho de outro presidente ganhar tanto dinheiro tão rápido, sem investigação...
e de tanta explicação vazia de conteúdo, aceita por algumas autoridades que deveriam se manifestar para conservar a dignidade da Nação e do seu povo.
Ainda bem que as Forças Armadas existem para para proteger a Nação!
Celso, assino embaixo, com um adendo na direção do Noblat.
Grandes merda perder o Viegas!
Noblat é bom jornalista mas a pontuação de algumas frases sugerem acender uma vela para Deus outra para o Diabo.
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