18 de abr. de 2008

Médice e as 200 milhas submarinas

Do ex-blog do Cesar Maia:
Como deve ser o seu caso, também fui contra o Regime Militar. Não custa, porém, fazer um pouco de justiça: esses badalados campos de petróleo de águas profundas (Tupi, Júpiter, Carioca e quetais), que chegam a distar 200 km da praia, só são brasileiros por causa do mar territorial, que passou de seis milhas para duzentas milhas (com os desdobramentos posteriores de Zona Econômica Exclusiva e Plataforma Continental), por obra do General Médici. Ao qual se deve conferir um mérito adicional: morreu pobre. Muitos estão obtendo indenizações e pensões pela façanha (até aqui nobre) de tê-lo combatido, o que, no mínimo, gera um tema para reflexão de todos os brasileiros.

2 comentários:

ma gu disse...

Alô, Cassio.

Parece que as musas do fim de semana prolongado ativaram um pouco mais os terminais sinápticos do profissional da saúde odontológica.
Segundo post sobre revisão. Gostei de ver. Aprecio muito quando alguém se volta para o passado com os olhos modernos, entendendo um pouco mais do que se passou.
Só estou falando isso porque você, corajosamente, declarou que aquele terrorista foi seu herói de juventude. Não o culpo. Conheço tantos que tiveram como herói o assassino argentino dito Che, que o amigo Tempo (sempre ele) aumentou depois os vislumbres da verdade. Mas os que o imaginavam herói não tem colhões suficientes para dizer que estavam errados...
Mal comparando, seria a mesma coisa que continuar, hoje, a admirar o rolabosta Maradona como pessoa, o tanto que se admirou o futebolista do passado.

Cassio disse...

Magu, quando saio do consultório, ler as notícias é a minha distração. Por isso posto a noite e nos fins de semana. Muitos consideram os dentistas sádicos, hehe, acho que sou um exemplo de que somos também masoquistas. Distrair lendo o noticiário é masoquismo puro.