26 de abr. de 2008

O Brasil, adversário dos pobres

“O que mais impressiona nesse novo quadro político é o comportamento ambíguo do presidente Lula. O fato é que ele tem de bajular todas as correntes que o elegeram duas vezes para ocupar o Planalto
E isso implica, entre outras coisas, prestar reverência a todos os líderes sul-americanos que surgirem brandindo uma bandeira com tons avermelhados.”

Nós, os imperialistas
João Mellão Netto, em O Estado de São Paulo
Isso, um dia, haveria fatalmente de acontecer. De Lenin para cá, o inimigo dos povos pobres eram os países desenvolvidos, que usavam até mesmo a força para obrigar aqueles a comerciar com desvantagem. Segundo Vladimir Ulianov - nome verdadeiro do líder da Revolução Russa -, os ricos não exploravam mais os pobres em seus próprios países, preferiam unir suas forças para tirar proveito das nações menos desenvolvidas. Inimigos, por exemplo, eram os países ricos da Europa, aqueles que já haviam realizado as suas revoluções industriais.
Da 2ª Grande Guerra para cá, o inimigo mudou de endereço. Donos de praticamente metade das riquezas do mundo, era natural a eleição, como alvo preferencial, dos Estados Unidos da América. A nossa América Latina não ficou indiferente a esse movimento. Muita tinta e muito papel foram gastos por aqui para esconjurar os demônios do norte. O maior investidor em cada um dos países da América ibérica e também o maior parceiro comercial, era previsível que a opulência norte-americana despertasse a cobiça dos seus irmãos latinos, uma vez que "não havia outra explicação para o fato de eles serem tão ricos e os demais, tão pobres". Educação, instituições, desenvolvimento tecnológico, nada disso era levado em conta, para não desafinar o canto da procissão. Os ricos são ricos tão-somente porque exploram os pobres e ponto final.
(*)Foto: presidente do Paraguai, Fernando Lugo

Um comentário:

Anônimo disse...

O Foro de São Paulo elege seu 10º Presidente na América Latina
por Graça Salgueiro
"Vai-se fechando o cerco do Eixo do Mal no continente sul-americano, onde, excetuando as Guianas, o Peru e a Colômbia, todos os demais países têm presidentes comunistas elegidos pelo Foro de São Paulo."
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6537&language=pt