As pessoas que criticam o livre mercado, partem da idéia errada (ou premissa, no jargão academicista) de que esse mercado que eles criticam deve ser infalível.

Nos regimes socialistas a idéia é de que tudo pode e deve ser previsível. E no entanto, tudo o que é humano é passível de falhas. Mas da mesma forma que a democracia, que pode não ser o melhor regime, ainda continua sendo o melhor que inventaram, o mercado capitalista segue o mesmo principio.
Marx previu o colapso do capitalismo pragmaticamente. Alguns diriam, cientificamente. E como conseqüência, também cientifica, acreditou que o socialismo construiria um novo homem, um novo ser humano. Marx jamais entendeu de psicologia, nem se interessou. E ao contrario dos idealistas revolucionários de esquerda e contemplativos, Marx era um materialista radical. Rompeu, de forma diferente, de Nietzsche, claro, com a metafísica. Bom, mas isso é outra história.
O certo, é que a idéia de Marx do colapso capitalismo era inevitável, e o ocorrido em 1929, no famoso crack de Nova York, era, para muitos, incluindo Stalin, apenas a ponta do iceberg, ou seja, era a confirmação da profecia e seu profeta. Ledo engano.
A débâcle caiu mesmo foi sobre o próprio comunismo ou socialismo o que dá no mesmo, enquanto o capitalismo se reergueu e continuou em frente, porque flexível e não trabalha com simetrias absolutas e totalitárias.
Claro, que os verdadeiros socialistas (e os há, certamente, mas me refiro aos verdadeiros, e não aos burgueses travestidos ou os pequenos burgueses que apenas aplaudem ou querem ver o circo pegar fogo, sem chegar perto claro, vivendo comodamente) vêem na intervenção do Banco Central Americano, o FED, na situação dos Bancos nos EUA a pouco, a “prova” cientifica de que o mercado não se regula sozinho. Mais uma vez a critica se ancora numa pretensa perfeição humana, tanto buscado pelos socialistas. O idealismo e a perfeição soa coisas dos socialistas.
(*) Foto: Karl Marx e Friedrich Engels
A débâcle caiu mesmo foi sobre o próprio comunismo ou socialismo o que dá no mesmo, enquanto o capitalismo se reergueu e continuou em frente, porque flexível e não trabalha com simetrias absolutas e totalitárias.
Claro, que os verdadeiros socialistas (e os há, certamente, mas me refiro aos verdadeiros, e não aos burgueses travestidos ou os pequenos burgueses que apenas aplaudem ou querem ver o circo pegar fogo, sem chegar perto claro, vivendo comodamente) vêem na intervenção do Banco Central Americano, o FED, na situação dos Bancos nos EUA a pouco, a “prova” cientifica de que o mercado não se regula sozinho. Mais uma vez a critica se ancora numa pretensa perfeição humana, tanto buscado pelos socialistas. O idealismo e a perfeição soa coisas dos socialistas.
(*) Foto: Karl Marx e Friedrich Engels
2 comentários:
Alô, Giulio.
Pode apagar o "salar" aí em cima que é 'pishing'. Aos leitores, não cliquem no link.
Quanto ao post, Laurence escreveu bem. O que se pode aceitar como alguma coisa de real sobre socialismo, se é que se pode, está contido apenas nos socialistas utópicos, que não deixavam o fator humano de lado. O resto, eu acredito, eram apenas espertalhões, interessados em criar uma nomenklatura para se fartar nela...
Digamos que a Rússia tivesse feita sua revolução de Outubro e se dedicado a provar que suas doutrinas funcionassem.
Mas não. Venceram a revolução e declararam a doutrina bem sucedida. E airam exportar seu modelo pelas armas.
Até que faltou dinheiro para as armas.
Postar um comentário