"Há algum tempo, Prosa & Política insiste em mostrar a facilidade do presidente da República em paparicar e solidarizar-se com o que há de pior. Faz lembrar o ditado latino “Asinus Asinum Fricat”, um burro coça o outro. O artigo abaixo vem reiterar esse fato." (G.S.)
Há Vagas no céu para todos
Augusto Nunes, no Jornal do Brasil
Tremenda quarta-feira, pressentiu o presidente Lula ao saber da agenda de 1º de Maio. Estaria longe do serviço em Brasília. Estaria perto de platéias e microfones. Embrulhadas para viagem, promessas de obras do PAC e verbas federais atulhavam o compartimento de carga. E decolaria para a festança política em Alagoas com o índice de popularidade flutuando na estratosfera. Seria uma tremenda quarta-feira.
Em dias assim, Lula sempre retribui a generosidade da Divina Providência com a absolvição de algum pecador companheiro. Foi assim na recente viagem a Pernambuco, onde enxugou lágrimas imaginárias do extorsionário Severino Cavalcanti, (foto juntos) condenado por negociatas miúdas a uma temporada no purgatório. Foi assim no dia seguinte.
Grávido de misericórdia, o Grande Pastor absolveu mais um. Ninguém conseguiria abalar a bonita amizade que o liga ao senador Renan Calheiros, avisou. Ao taxiar na pista, Lula já decidira que, em Maceió, absolveria dois injustiçados. Quando os corações são companheiros, não existem pecados imperdoáveis.
Tanto não há que Lula apareceu por lá em companhia do ex-presidente Fernando Collor. Aquele mesmo do episódio Miriam-Lurian. Aquele mesmo do mais medonho insulto sofrido por Lula. Renan e Collor estavam juntos em Brasília quando aplaudiram, em outubro de 1989, a maior das abjeções eleitorais.
Há Vagas no céu para todos
Augusto Nunes, no Jornal do Brasil
Tremenda quarta-feira, pressentiu o presidente Lula ao saber da agenda de 1º de Maio. Estaria longe do serviço em Brasília. Estaria perto de platéias e microfones. Embrulhadas para viagem, promessas de obras do PAC e verbas federais atulhavam o compartimento de carga. E decolaria para a festança política em Alagoas com o índice de popularidade flutuando na estratosfera. Seria uma tremenda quarta-feira.
Em dias assim, Lula sempre retribui a generosidade da Divina Providência com a absolvição de algum pecador companheiro. Foi assim na recente viagem a Pernambuco, onde enxugou lágrimas imaginárias do extorsionário Severino Cavalcanti, (foto juntos) condenado por negociatas miúdas a uma temporada no purgatório. Foi assim no dia seguinte.
Grávido de misericórdia, o Grande Pastor absolveu mais um. Ninguém conseguiria abalar a bonita amizade que o liga ao senador Renan Calheiros, avisou. Ao taxiar na pista, Lula já decidira que, em Maceió, absolveria dois injustiçados. Quando os corações são companheiros, não existem pecados imperdoáveis.
Tanto não há que Lula apareceu por lá em companhia do ex-presidente Fernando Collor. Aquele mesmo do episódio Miriam-Lurian. Aquele mesmo do mais medonho insulto sofrido por Lula. Renan e Collor estavam juntos em Brasília quando aplaudiram, em outubro de 1989, a maior das abjeções eleitorais.
3 comentários:
Diga-me com quem tu andas, que te direi, que tipo de vagabundo tu es.
Chacon, complementando:
"Diga-me, quanto tú roubas que te direi quanto tú és ladrão".
Abraço.
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