Inscreveu-se como uma das mais belas peças da literatura universal a carta escrita por um pastor evangélico alemão, no auge da truculência do regime nazista em seu país. Ele começava dizendo que um dia a polícia ocupou sua cidade para prender os judeus.
Não fez nada, porque não era judeu. Depois, levaram os comunistas, mas ele não era comunista. Em seguida foi a vez dos liberais, que ele também não era e, por isso, não reagiu. Logo pegaram os católicos, mas o pastor continuou em silêncio por não ser papista. Quando veio buscá-lo, não havia ninguém para protestar.
Guardadas as proporções, e invertendo o raciocínio dos lamentos acima referidos, encontra-se nossa sociedade mais ou menos como a alemã, nos tempos de Adolf Hitler (foto). Quem se insurgirá contra a truculência do terceiro mandato? A massa de oprimidos e abandonados que agora recebe o bolsa-família? Nem pensar, está comprando mais.
Os trabalhadores qualificados, cujas centrais sindicais de onde provém o presidente da República conseguem garantir ao menos reajustes salariais iguais à inflação? Por quê?
A vasta parcela de desempregados que assistem, mesmo lentamente, à criação de novos empregos? Não podem perder a esperança.
A classe média, ainda que sufocada por impostos, taxas e contribuições, recorda os tempos muito mais bicudos da inflação desmedida. Ora, melhor trocar de carro, todo ano, no purgatório, do que andar de ônibus no inferno.
Poderiam insurgir-se as elites, faturando cada vez mais, agregadas ao sonho de tornarem-se potentados universais através da especulação na bolsa de valores? Jamais.
Os próprios, ou seja, os potentados, banqueiros e especuladores, felizes em integrar-se ao capital internacional, mesmo que seja à custa da soberania nacional, vão aplaudir.
A classe média, ainda que sufocada por impostos, taxas e contribuições, recorda os tempos muito mais bicudos da inflação desmedida. Ora, melhor trocar de carro, todo ano, no purgatório, do que andar de ônibus no inferno.
Poderiam insurgir-se as elites, faturando cada vez mais, agregadas ao sonho de tornarem-se potentados universais através da especulação na bolsa de valores? Jamais.
Os próprios, ou seja, os potentados, banqueiros e especuladores, felizes em integrar-se ao capital internacional, mesmo que seja à custa da soberania nacional, vão aplaudir.
Um comentário:
Alô, Giulio.
Resposta curta e grossa para o título do post: SIM!
Logo não poderemos mais fazer comentários em blogs....
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