"Villas-Bôas Corrêa, com sua contumaz contundência, mas dessa vez demonstrando um travo amargo, faz a análise do atual governo, cuja colunas de sustentação são as mentiras, as falácias, as gabolices, os logros, a manhãs.
Composto por um grupo organizado em partido político, que levou décadas para chegar ao poder, mas que agora demonstrou que na realidade é composto de uma quadrilha de facínoras. Todos como o personagem molieresco Tartufo, que dos vícios capitais só não tinha a preguiça, para poder sem esta, desenvolver os outros com inaudita voracidade. Um governo de desavergonhados que pensam tão somente em fartar-se. Para o brasileiro honesto, trabalhador e correto é algo indignativo." (G.S.).
No primeiro tempo do segundo mandato do presidente Lula, uma das gabolices dos improvisos e declarações de todos os dias era a afirmação categórica, com a ênfase das sentenças para a eternidade, que "a inflação acabou, não se fala mais em inflação".
Meses depois, na virada azarenta deste meado de ano, a velha, temida e odiada inflação assusta os sábios economistas e mostra as garras no desfile de índices assustadores: o IG-M deste maio atípico ameaça chegar a 1,80%, empurrando o acumulado de 12 meses para o buraco de 12%. O fantasma da inflação ronda os gabinetes do Palácio do Planalto, na dança das bruxas soltas.
(*) Foto: alguns ministros de Lula depois de uma reunião na Granja do Torto
Composto por um grupo organizado em partido político, que levou décadas para chegar ao poder, mas que agora demonstrou que na realidade é composto de uma quadrilha de facínoras. Todos como o personagem molieresco Tartufo, que dos vícios capitais só não tinha a preguiça, para poder sem esta, desenvolver os outros com inaudita voracidade. Um governo de desavergonhados que pensam tão somente em fartar-se. Para o brasileiro honesto, trabalhador e correto é algo indignativo." (G.S.).
No primeiro tempo do segundo mandato do presidente Lula, uma das gabolices dos improvisos e declarações de todos os dias era a afirmação categórica, com a ênfase das sentenças para a eternidade, que "a inflação acabou, não se fala mais em inflação".
Meses depois, na virada azarenta deste meado de ano, a velha, temida e odiada inflação assusta os sábios economistas e mostra as garras no desfile de índices assustadores: o IG-M deste maio atípico ameaça chegar a 1,80%, empurrando o acumulado de 12 meses para o buraco de 12%. O fantasma da inflação ronda os gabinetes do Palácio do Planalto, na dança das bruxas soltas.
(*) Foto: alguns ministros de Lula depois de uma reunião na Granja do Torto
O forró das feiticeiras entoa o refrão do caiporismo nos resultados da estatística fechada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que 40 milhões de jovens, quase metade da população brasileira entre 15 e 24 anos está desempregada. Do total, 12,5 milhões não concluíram o curso fundamental e 1,4 milhão forma o bloco dos analfabetos. O desemprego da faixa pesquisada é 3,5 maior entre adultos com mais de 24 anos e a proporção dispara para os quintos do inferno, saltando de 2,8 em 1990 para 2,9 em 1995.
No Congresso, a maioria montada com os métodos aperfeiçoados na era lulista do mensalão para a compra do passe de oposicionistas disponíveis no mercado, do caixa 2 para o financiamento das muitas campanhas, das ambulâncias superfaturadas e demais habilidades do governo recordistas em CPIs que não deram em nada, a bagunça baixou à sarjeta do cinismo.
Como não há dinheiro que chegue para a gastança oficial e o governo não preza a palavra empenhada, arma-se a arapuca para ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mais conhecida na intimidade como o imposto do cheque – que Lula e o PT sempre malsinaram nos tempos de oposição, desde a Constituinte.
Mas com dengues de comover, o governo não quer se expor em público em trajes menores, participando da manobra. E o fandango vai sendo tocado com o presidente lavando as mãos e os deputados metendo os gadanhos no acordo para ressuscitar o imposto do cheque com a alíquota de 0,1 % para acudir a saúde, exposta na indigência das filas do SUS, com velhos, crianças, grávidas varando a madrugada para mendigar uma vaga nos hospitais e postos de saúde superlotados.
Ora, dinheiro não falta; o que falta é governo. E esta é uma evidência que se denuncia na sucessão de lambanças de cada dia.
O escândalo do vazamento do dossiê dos gastos com o cartão corporativo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, dona Ruth, dá cambalhotas na CPI na gandaia do despudor. O ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires credenciou-se a ganhar o troféu de tartufo do ano com a versão retificada da sua participação na trama para a entrega do banco de dados ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes. Tudo não passou de um erro de digitação. Explica: "Minha intenção era apenas anexar o arquivo "hoje". Se anexei a planilha "excel" ( a do dossiê) não houve dolo ou má fé, foi por descuido, erro humano".
Para quem usa o computador com um mínimo de facilidade a desculpa é um escárnio.
O presidente Lula necessita trocar algumas peças do seu gabinete. Antes que a ministra-candidata Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil seja convocada pela CPI dos Cartões para explicar o desvio do dossiê, com a lista dos envolvidos chegando à porta do seu gabinete.
No Congresso, a maioria montada com os métodos aperfeiçoados na era lulista do mensalão para a compra do passe de oposicionistas disponíveis no mercado, do caixa 2 para o financiamento das muitas campanhas, das ambulâncias superfaturadas e demais habilidades do governo recordistas em CPIs que não deram em nada, a bagunça baixou à sarjeta do cinismo.
Como não há dinheiro que chegue para a gastança oficial e o governo não preza a palavra empenhada, arma-se a arapuca para ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mais conhecida na intimidade como o imposto do cheque – que Lula e o PT sempre malsinaram nos tempos de oposição, desde a Constituinte.
Mas com dengues de comover, o governo não quer se expor em público em trajes menores, participando da manobra. E o fandango vai sendo tocado com o presidente lavando as mãos e os deputados metendo os gadanhos no acordo para ressuscitar o imposto do cheque com a alíquota de 0,1 % para acudir a saúde, exposta na indigência das filas do SUS, com velhos, crianças, grávidas varando a madrugada para mendigar uma vaga nos hospitais e postos de saúde superlotados.
Ora, dinheiro não falta; o que falta é governo. E esta é uma evidência que se denuncia na sucessão de lambanças de cada dia.
O escândalo do vazamento do dossiê dos gastos com o cartão corporativo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, dona Ruth, dá cambalhotas na CPI na gandaia do despudor. O ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires credenciou-se a ganhar o troféu de tartufo do ano com a versão retificada da sua participação na trama para a entrega do banco de dados ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes. Tudo não passou de um erro de digitação. Explica: "Minha intenção era apenas anexar o arquivo "hoje". Se anexei a planilha "excel" ( a do dossiê) não houve dolo ou má fé, foi por descuido, erro humano".
Para quem usa o computador com um mínimo de facilidade a desculpa é um escárnio.
O presidente Lula necessita trocar algumas peças do seu gabinete. Antes que a ministra-candidata Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil seja convocada pela CPI dos Cartões para explicar o desvio do dossiê, com a lista dos envolvidos chegando à porta do seu gabinete.
6 comentários:
Por que não o Impeachment???????
Prezado Giulio,
A movimentação de dinheiro neste governo deve ser muitíssimo grande por parte do tal partido intitulado por pt.
Faltam com a verdade sempre, haja vista que aqui em Santa catarina o tal partido vem colocando, todos os dias na TV Globo, no horário nobre em torno de 19 às 22 horas propaganda intensiva dos feitos - dito por elllles-, que para mim são mentirosos, deste governo de corruptos.
Acredito que possam haver propagandas em outros estados, e, se houver, o custo será muito alto e o pior de tudo é que somos nós que pagamos por intermédio de nossos impostos.
Não entendo como os demais partidos da oposição não fazem alarde quanto às mentiras veiculadas nas propagandas.
Será que não tem homem ou mulher do PSDB ou do DEM que se digne a demostrar que tudo que é falado não é verdade?
Será que não podem fazer nenhuma propaganda favorável ao DEM ou PSDB?
Será que são covardes ou estão de comum acordo para somente o tal pt se pronunciar e tudo ser favorável a eles e ao presiMENTIROSO?
Cadê os homens e mulheres desta terra, deste Brasil que ainda podem protestar por meio de seus partidos?
Prezado Giulio:
Alguém que respeito muito, mas muito mesmo e que já se foi desta terra me disse um dia, há 18 anos atrás quando Collor ganhou as eleições. Ainda bem que foi este sujeito que ganhou pois por mais que seja corrupto, nunca conseguirá roubar mais do que o PT e o Lula se tivessem ganho. Tinha razão. Ele morreu antes de ver Lula ganhar. Se estivesse vivo, teria me dito: "Eu não lhe disse?"
Nesta questão da nossa inflação, quando sentirem que são incompetentes de enfrentá-la, mudarão o sistema da coleta de dados. Aí, com o método petista, teremos inflação negativa. Como fizeram com o PIB, lembram-se?
A quadrilha, para se perpetuarem no osso, são capazes e criativos.
Alô, caro 'olho vivo' Tunico.
Seu alguém muito respeitado tinha tanta visão quanto Paulo Francis, cuja citação já coloquei aqui duas vezes, quando disse que o Brasil viraria uma grande bosta, caso o duende chegasse ao poder.
Caro o magu-sp:
Esse alguém era meu falecido sogro, que se fosse vivo, teria hoje 98 anos.
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