8 de mai. de 2008

O perigo iminente do ridículo

O PAC da humildade
Villa-Bôas Corrêa, no Jornal do Brasil

Com a mais justa euforia, o presidente Lula espichou a comemoração da elevação do Brasil à categoria de investiment grade pela agência Standard & Poor’s com os exageros do seu temperamento. A turma dos cupinchas queixa-se de que não fala em outra coisa.
A pauta desta semana, que começou com a viagem a Teresina para a inauguração de hospital de atendimento de urgência e de centro de reabilitação de deficientes foi devidamente comemorada com os improvisos de cada dia e a autolouvação do reconhecimento internacional da nossa maturidade econômica.
Ora, se a depressão é uma doença da alma que aniquila qualquer administrador, o otimismo em excesso, que ultrapassa os limites do razoável costuma descambar para o ridículo e a não ser levado a sério.
Francamente, chegamos à encruzilhada que aconselha pisar no freio e reduzir a marcha sem mudar de rumo. Não é só a zombaria que ronda o presunçoso, mas o risco de se perder no meio do caminho. E, na disparada, não reparar na paisagem às margens da estrada e nos buracos da rodovia. O sucesso quando passa da conta, perde o controle da língua com os mais desastrosos resultados. (Na foto, Lula chegando à Manaus onde abusou da falta de humildade)

4 comentários:

Anônimo disse...

Meus caros (Giullio, Adriana, Magu, Ralph, Rô, Marreta & all), Quem não tem vereda, não perde caminho. A vida é agir, bem diz Ayres de Brito, segundo os ideais que se tornam fins do viver escolhido. ALIVIANDO SAUDADES, en passant - que termo bonito, deixando na liça um tempero suave: o Brasil vive o momento do APLAUSO ao delito impune. Até breve!

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Olha o meu amigo Yamacaru aí. Quem é que disse que ele tinha abandonado a arena?

O nosso duende ressalta bem, agora, seus aspectos histriônicos.
Para quem não sabe o que é um,

histrião
do Lat. histrione
s. m., ant.,
bobo, palhaço;
fig.,
homem hipócrita, abjeto pelo seu procedimento;
charlatão;
comediante;
vil, farsante.

Chacon disse...

Concordo que a euforia, egocentrismo, autolouvor, "se achar a última bolacha (ou biscoito pros carioscas) do pacote" pode levar o sujeito ao seu fim, "Quem se afoga são os que sabem nadar, pq minimizam a forças das águas", eu ví há muitos anos Gustavo Borges tomar dois "caldos" de duas ondas na praia de Ipanema, já que o Presidente gosta tante de esporte sobretudo futebol, ví times perderem para inferiores pq entravam em campo com o "já ganhei" (seleção da URSS de 82 contra o Brasil) e assim temos muitos exemplos, eu só espero que quando nosso presidente tome seu "caldo" não leve o Brasil consigo, ele precisa ficar mais humilde.

Anônimo disse...

Oi, pessoal, oi, Yamacaru, também o cumprimento. O língua de trapo, quando toma umas fica impossível. O pior, além do defeito de caráter que leva ao egocentrismo, é ver um egocêntrico de aparência nojenta e de atitudes tão cafonas querendo "causar". Sempre rodeado daquele cordão de puxa-sacos irrisório e incompetente, só consegue impressionar os iguais a eles: gente do submundo, vítima da corrupção ou gente do submundo agente de corrupção.