25 de mai. de 2008

Para pensar grande precisa pensar, aí a coisa pega para Lula

Abaixo, trechos do artigo “Ô, Lula !?” de Fernando Canzian(19/5):

"Ô Lula, você não acha que chegou o momento de pensar maior? O Brasil está indo para outro patamar" (Fernando Henrique Cardoso em entrevista a Ricardo Kotscho).
A situação econômica hoje é paradoxal. Enquanto o ministro Guido Mantega (Fazenda) brinca com seu esdrúxulo fundo soberano agora convertido em "cofrinho", a economia brasileira em expansão vai mostrando o tamanho dos velhos e grandes problemas.
A inflação está de volta com o aumento do consumo. Assim como o sinal negativo nas contas externas, provocado pelas importações em rápida elevação para atender a demanda.
O tamanho do setor produtivo brasileiro, isso está claro, ainda não dá conta de um mercado maior. Especialmente porque os gastos gerais do governo continuam em alta, colocando mais lenha na fogueira da inflação. Resta ao Banco Central o trabalho sujo de subir os juros para conter o consumo.
Em 2008, o Brasil deve gastar mais de R$ 110 bilhões só para pagar juros a uma parcela minúscula da população. Esse dinheiro vem dos impostos, que recaem mais sobre os pobres (que pagam até 45% mais tributos do que os ricos porque sua renda é quase toda dirigida ao consumo). O resultado será mais concentração de renda.
Em quase cinco anos e meio de mandato, o PAC e a sua nova política industrial são as duas grandes idéias petistas para o Brasil do século 21.
Parece mesmo muito pouco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Giulio, temos um presidente essencialmente preguiçoso. Está na cara, na aparência física, no modo de falar, de se comportar, que é uma pessoa muito primitiva, embora esperta. Só sabe governar com dinheiro, desde que o seu e de seus afetos fique muito bem guardado. Não está se incomodando por achar fontes alternativas de financiamento, desde que possa praticar sua idiossincrasia. Se deixar o país quebrado, está pouco se lixando.