Meia verdade sobre impostos
José Nivaldo Cordeiro, em Mídia sem Máscara.
A Folha de São Paulo de 29/04, noticiou, citando pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, que o “brasileiro trabalha metade da vida para o Fisco”. Essa é uma meia verdade que esconde o maior dos escândalos morais da nossa sociedade, amparado nas falsas teses distributivistas do esquerdismo que tomou conta do poder desde 1985. Se as idéias não são claras, as soluções não aparecem. Meias verdades são piores que mentiras inteiras.
José Nivaldo Cordeiro, em Mídia sem Máscara.
A Folha de São Paulo de 29/04, noticiou, citando pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, que o “brasileiro trabalha metade da vida para o Fisco”. Essa é uma meia verdade que esconde o maior dos escândalos morais da nossa sociedade, amparado nas falsas teses distributivistas do esquerdismo que tomou conta do poder desde 1985. Se as idéias não são claras, as soluções não aparecem. Meias verdades são piores que mentiras inteiras.
Vejamos o porquê.
Em primeiro lugar, não existe esse “brasileiro” genérico. Tem-se, de um lado, os brasileiros pagadores dos impostos e, do outro, os brasileiros que são beneficiários DE impostos. Na prática temos que os brasileiros podem ser mais ou menos pagadores e beneficiários ao mesmo tempo, de sorte que temos aqueles que são pagadores “líquidos” (uso o conceito tomado das Ciências Contáveis) e os que são beneficiários “líquidos”. Líquido aqui é a diferença entre o que se paga e o que se recebe de impostos a qualquer título.
Os recebedores líquidos de impostos são óbvios. Banqueiros e rentistas aplicadores nos títulos da dívida pública são grandes beneficiários. É só ver quanto do orçamento público está destinado para o pagamento dos juros da dívida. Eles, os banqueiros, pagam seus impostos usando a parcela que recebem dos impostos a título de juros. Os funcionários públicos são outro grande grupo de recebedores líquidos. O “anistiados” políticos, essa chaga moral que caçoa de quem trabalha neste país. Veja-se o orçamento também que paga funcionários públicos e “anistiados”. Temos os aposentados, os bolsistas das bolsas-esmola do Lula, os “donos” de ONGs, os sindicatos, os partidos políticos, os fornecedores do governo, os que se dedicam às atividades de despachantes, facilitando as vidas das pessoas que têm sua vida regulamentada pelo Estado.
(*) Ilustração: caricatura por Alfredo Candido
Em primeiro lugar, não existe esse “brasileiro” genérico. Tem-se, de um lado, os brasileiros pagadores dos impostos e, do outro, os brasileiros que são beneficiários DE impostos. Na prática temos que os brasileiros podem ser mais ou menos pagadores e beneficiários ao mesmo tempo, de sorte que temos aqueles que são pagadores “líquidos” (uso o conceito tomado das Ciências Contáveis) e os que são beneficiários “líquidos”. Líquido aqui é a diferença entre o que se paga e o que se recebe de impostos a qualquer título.
Os recebedores líquidos de impostos são óbvios. Banqueiros e rentistas aplicadores nos títulos da dívida pública são grandes beneficiários. É só ver quanto do orçamento público está destinado para o pagamento dos juros da dívida. Eles, os banqueiros, pagam seus impostos usando a parcela que recebem dos impostos a título de juros. Os funcionários públicos são outro grande grupo de recebedores líquidos. O “anistiados” políticos, essa chaga moral que caçoa de quem trabalha neste país. Veja-se o orçamento também que paga funcionários públicos e “anistiados”. Temos os aposentados, os bolsistas das bolsas-esmola do Lula, os “donos” de ONGs, os sindicatos, os partidos políticos, os fornecedores do governo, os que se dedicam às atividades de despachantes, facilitando as vidas das pessoas que têm sua vida regulamentada pelo Estado.
(*) Ilustração: caricatura por Alfredo Candido
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