Roraima vive clima de guerra por causa da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol. O conflito entre brancos e índios só não atingiu maiores proporções porque o STF suspendeu, no início de abril, a operação Upatakon 3, da Polícia Federal, para a retirada dos não-índios da reserva, ao aceitar liminarmente o pedido do governador José Anchieta Júnior (PSDB-RR), contrário à demarcação contínua.
Os ministros se mostraram sensibilizados com a questão e iniciaram um debate sobre a demarcação da reserva em terras contínuas.
Os exércitos oponentes aguardam tensos e ansiosos por uma decisão do STF. O ministro-relator da questão, Carlos Ayres Britto, deve anunciar seu voto até o fim desta semana. Diante do clima de tensão em Roraima, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, estuda colocar o tema em julgamento em plenário até o final de maio.
Histórico da Tensão em Raposa Serra do Sol
A Reserva Raposa Serra do Sol foi demarcada no governo Fernando Henrique Cardoso em 1998. Em 15 de abril de 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de homologação, última fase no processo de delimitação da reserva. A partir de então, começou uma negociação para a retirada dos não-índios da área, onde vivem cerca de 18 mil indígenas. A demarcação em área contínua nunca foi bem recebida em Roraima, estado que já cedeu boa parte de seu território a uma reserva dos ianomâmis. (leia mais em O Globo)
Os ministros se mostraram sensibilizados com a questão e iniciaram um debate sobre a demarcação da reserva em terras contínuas.
Os exércitos oponentes aguardam tensos e ansiosos por uma decisão do STF. O ministro-relator da questão, Carlos Ayres Britto, deve anunciar seu voto até o fim desta semana. Diante do clima de tensão em Roraima, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, estuda colocar o tema em julgamento em plenário até o final de maio.
Histórico da Tensão em Raposa Serra do Sol
A Reserva Raposa Serra do Sol foi demarcada no governo Fernando Henrique Cardoso em 1998. Em 15 de abril de 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de homologação, última fase no processo de delimitação da reserva. A partir de então, começou uma negociação para a retirada dos não-índios da área, onde vivem cerca de 18 mil indígenas. A demarcação em área contínua nunca foi bem recebida em Roraima, estado que já cedeu boa parte de seu território a uma reserva dos ianomâmis. (leia mais em O Globo)
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