29 de jun. de 2007
Não tem Família?
Por Giulio Sanmartini
No início dos anos 1950, contava-se a história presidente do Brasil que estava em visita a um pais sul-americano. Ele quis dar uma volta sozinho na cidade, mais ou menos incógnito, na época era uma coisa possível, haja vista que a televisão estava no início, poucos podiam comprar um aparelho, portanto não existia superexposição da imagem. Mas como ele não falava o idioma e para não se perder, foi acompanhado por um funcionário do governo.
Depois de andarem bastante, os dois sentam-se para descansar num café, desses que tem as mesinhas na calçada, bem na avenida principal da cidade. Nisso passa uma moça jovem. O presidente brasileiro diz o seu guia que achara a moça muito bonita ao que este lhe responde, que se a quisesse custava somente 500 pesos. O brasileiro ficou calado, mas logo depois passou uma mulher esta também bonita e ao comentário do presidente, seu acompanhante explicou-lhe que para aquela eram 700 pesos. E assim foram-se sucedendo mulheres e a única coisa que variava era o preço para obtê-las. A uma altura o presidente irritou-se e perguntou:
- Será que nessa cidade não tem família?
- Tem sim – respondeu o guia – mas aí são 2 mil pesos.
Quarta-feira o senador Leomar Quintanilha (PMDB- TO, foto) foi eleito para a presidência do Conselho de Ética, após renúncia do senador Sibá Machado (PT-AC). Ele venceu a disputa com o líder do PSDB, Arthur Virgílio (PSDB-AM), em votação secreta, por nove a seis.O fato significou uma vitória para Renan Calheiros (PMDB-AL), que é acusado de ter contas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. O Conselho investiga se o presidente tem condições financeiras de pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. já que Leomar demonstrou sempre ser seu defensor incondicional
Mas aí, segundo o Jornal Nacional fica-se sabendo que esse n novo presidente do Conselho de Ética no Senado, responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), após ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF) em um processo de 2002 que investiga desvio de dinheiro público. Ele também é investigado pelo Ministério Público (MP) por sonegação fiscal.
Parece brincadeira, eleger para presidir as investigações contra um senador acusado de ser aético, outro que está respondendo processo no STF por desvio de verbas no.
Será que não tem um senador honesto? Tem sim, mas comprá-lo custa mais caro.
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Um comentário:
O jeito é bagunçar mesmo,onde já se viu quem responde a processo poder fazer parte de Conselho de Ética.-Ah, mas não foi julgado ainda!!-E vai ser quando?Então é o seguinte :enquanto existir processo pendente o denunciado deve responder perante C.E, para se verificar se pode exercer o mandato ou não.-Mas quando?- Nunca, é claro.Quem faz as leis, regimentos são eles mesmos, então nananinanão.O PSOL devia entupir o Cons.de Ética de requerimentos contra quem responde a processos.Vão indeferir,é claro, mas pelo menos o povo vai saber quem que está com rabo preso e o Judiciário não julga.
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