Por Giulio Sanmartini
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex ministro da Defesa Waldir Pires lixaram-se para o acidente aéreo no Aeroporto de Congonhas (17/7), nem seque entraram em contacto com governador e o prefeito de São Paulo.
Ontem em seu primeiro dia de trabalho, o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi o primeiro representante de Brasília a visitar o Aeroporto de Congonhas, o prédio onde caiu o Airbus da TAM e as autoridades locais. Jobim desembarcou em São Paulo pela manhã. A primeira parada foi o próprio aeroporto, onde foi ver de perto as obras na pista principal de Congonhas, que seria liberada ainda nesta sexta-feira. O piso está recebendo as ranhuras que ajudam a escoar a água da chuva, no procedimento conhecido como "grooving" da pista. Em seguida, ele foi ao prédio da TAM Express, destruído na tragédia. Usando capacete dos bombeiros, caminhou entre os escombros da construção, onde as buscas já foram encerradas.
Tudo muito bonito mas de utilidade duvidosa com um jeito especial de oba! oba!
No dia anterior o ministro declarara não saber quando será resolvida a crise aérea: - “Se o preço da segurança for manter por algum tempo as filas, será mantido. Se for necessário prolongar as eventuais filas para se ter segurança, é o preço que pagaremos”.
Mais ainda, criticou administração petista (Carlos Wilosn) da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estruta Aeroportuária) questionando a prioridade dada à comodidade dos usuários de transportes aéreos em detrimento de sua segurança: “Não se teve preocupações maiores do que a implantação de shopping center e cinemas” - censurou Jobim e não descartou a possibilidade de realizar auditoria na Infraero. Essa última declaração vai frontalmente contra o que o presidente Lula disse em 2005 (25/7) sobre a atuação de Wilson Campos : “Todo mundo sabe da relação de amizade que tenho com este companheiro. Ele fez um trabalho extraordinário, e durante muito tempo, quem viajar pelos aeroportos brasileiros vai lembrar da sua atuação"
A fotografia mostra Nelson Jobim sobe em guindaste para ver os estragos causados pelo Airbus que fazia o vôo 3054 da TAM. Ele tem a expressão compungida de um guerreiro bárbaro e é ladeado pelo comandante da Aeronáutica Junita Saito, com cara de samurai que se prepara para o haraquiri.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex ministro da Defesa Waldir Pires lixaram-se para o acidente aéreo no Aeroporto de Congonhas (17/7), nem seque entraram em contacto com governador e o prefeito de São Paulo.
Ontem em seu primeiro dia de trabalho, o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi o primeiro representante de Brasília a visitar o Aeroporto de Congonhas, o prédio onde caiu o Airbus da TAM e as autoridades locais. Jobim desembarcou em São Paulo pela manhã. A primeira parada foi o próprio aeroporto, onde foi ver de perto as obras na pista principal de Congonhas, que seria liberada ainda nesta sexta-feira. O piso está recebendo as ranhuras que ajudam a escoar a água da chuva, no procedimento conhecido como "grooving" da pista. Em seguida, ele foi ao prédio da TAM Express, destruído na tragédia. Usando capacete dos bombeiros, caminhou entre os escombros da construção, onde as buscas já foram encerradas.Tudo muito bonito mas de utilidade duvidosa com um jeito especial de oba! oba!
No dia anterior o ministro declarara não saber quando será resolvida a crise aérea: - “Se o preço da segurança for manter por algum tempo as filas, será mantido. Se for necessário prolongar as eventuais filas para se ter segurança, é o preço que pagaremos”.
Mais ainda, criticou administração petista (Carlos Wilosn) da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estruta Aeroportuária) questionando a prioridade dada à comodidade dos usuários de transportes aéreos em detrimento de sua segurança: “Não se teve preocupações maiores do que a implantação de shopping center e cinemas” - censurou Jobim e não descartou a possibilidade de realizar auditoria na Infraero. Essa última declaração vai frontalmente contra o que o presidente Lula disse em 2005 (25/7) sobre a atuação de Wilson Campos : “Todo mundo sabe da relação de amizade que tenho com este companheiro. Ele fez um trabalho extraordinário, e durante muito tempo, quem viajar pelos aeroportos brasileiros vai lembrar da sua atuação"
A fotografia mostra Nelson Jobim sobe em guindaste para ver os estragos causados pelo Airbus que fazia o vôo 3054 da TAM. Ele tem a expressão compungida de um guerreiro bárbaro e é ladeado pelo comandante da Aeronáutica Junita Saito, com cara de samurai que se prepara para o haraquiri.
Em enorme contraste com as fotografias abaixo (no dia da posse) em que o ministro e o comandante riem às gargalhadas numa despudorada falta de respeito aos parentes da vítimas e a gravidade do momento, ainda mais, junto a eles está o anti-higiênico cafajeste assessor Marco Aurélio Garcia
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