18 de jul. de 2007

"Tranquilis", mas nem tanto

Dora Kramer com poucas palavras explica o quanto a vaia tenha atingido Lula.
Egomania
O presidente Luiz Inácio da Silva ia bem no programa Café com o Presidente, na avaliação sobre a vaia no Maracanã. “São dois momentos de reação humana”, dizia, conferindo ao episódio a devida naturalidade das ocorrências possíveis a um homem público quando diante de platéias entregues à espontaneidade própria de multidões.
Ia bem até tropeçar no ego ferido: “Isso (a vaia) não muda um milímetro do meu comportamento com o Rio de Janeiro.”
A frase, assim como o cancelamento da fala de abertura do Pan, traduz o inconformismo e a raiva de um presidente da República que se considera, além de intocável, dono da prerrogativa majestática de condicionar decisões de governo a sentimentos e ressentimentos de caráter pessoal.

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