31 de ago. de 2007

Andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar...

O que há em comum entre o acidente da Supervia, ocorrido ontem próximo a estação de Austin, no município de Nova Iguaçu no Rio de Janeiro e o de Congonhas? Você pode achar que nada, mas vamos lá. O sindicato dos ferroviários já havia informado sobre as más condições da malha ferroviária, antes mesmo das investigações, já se culpa o maquinista a quem é imposta 12 horas de trabalho ao invés de 8 como seria o correto.
A diferença é que o Governador Sérgio Cabral, por incrível que pareça, pronunciou-se imediatamente, pedido prioridade no atendimento as vítimas e cobrou explicações. As vítimas serão atendidas nos hospitais da região e caso consigam sobreviver as condições depois de terem sobrevivido ao acidente, tornaram-se praticamente imortais. Semelhante ainda é que na terça-feira o Deputado Marcelo Simão, também presidente da Comissão de Transporte da Assembléia Legialativa do Rio (ALERJ) ao reunir-se com a direção da Supervia, foi informado que o risco de acidentes era ZERO. Deve ser zero para quem não usa trens. A malha ferroviária brasileira está se perdendo. Pode-se ir de trem a quase todos os lugares do nosso extenso território, mas esta opção é praticamente descartada pelo governo brasileiro. Enquanto isso milhões que foram empregados por nós que pagamos impostos, vão se deteriorando a beira de cidades por onde correm as linhas férreas. Vamos mencionar o Ministro da Cultura Gilberto Gil, “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar” assim ele terá um feito relevante no seu mandato, fazer do refrão uma oração antes de utilizarmos os meios de transporte no país. (F.S.)

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