26 de ago. de 2007

O abominável brasil novo

Um comentário:

Anônimo disse...

Adriana,

Texto produzido por um membro do Grupo Guararapes.

Preocupante!!!!

SINOPSE SOBRE A SITUAÇÃO NACIONAL

Situação econômica – o País ainda não sofreu os efeitos da grave crise imobiliária norte-americana, cujos reflexos são imprevisíveis.
Sucessão presidencial - existem fundados receios de que o presidente da República esteja obcecado por um terceiro mandato, apesar de suas declarações em contrário. O PT é um partido com correntes diversas, umas mais radicais do que outras. Pregam, todavia, unanimemente, a adoção de um regime “socialista” no Brasil, eufemismo para uma ditadura de esquerda no modelo castro-chavista. Lula acena para Aécio com a possibilidade dele ser o candidato do PMDB e de o PT não ter candidato a presidente como manobra diversiva capaz de neutralizar forte oposição do Estado de Minas Gerais. O governador Serra também aposta suas fichas numa candidatura a presidente, representando São Paulo. Estão todos sendo iludidos por Lula e pelo PT. Não é coincidência a publicidade do Banco do Brasil citando o número “cabalístico” três? Uma análise no momento leva a crer que Lula vai, em algum momento, pretender reformar a Constituição para assegurar a hipótese de um terceiro mandato.
Situação social – continua grave a situação do País em termos de saúde, educação e segurança pública.
Mídia – é desnecessário lembrar a influência comuno-petista na maior parte da mídia. Os meios de comunicação são orientados para não vincular o escândalo do mensalão ao presidente da República. A revista VEJA está sob a ameaça de uma CPI articulada pelas figuras mais desprezíveis do parlamento.
Formação de quadrilha e crime de responsabilidade – esta semana será decisiva para o julgamento dos envolvidos diretamente no mensalão. Se o Supremo Tribunal Federal acolher a denúncia de formação de quadrilha encabeçada por José Dirceu estará abrindo um flanco para que a oposição, se quiser, responsabilize o presidente da República através de crime de responsabilidade, ao menos pelo que os juristas conceituam como culpa “in vigilando”.
Situação militar – a posse do Ministro Nelson Jobim melhorou a posição do Governo Federal no seio dos militares da ativa. Há promessas de recursos fartos. Só que Jobim está mordido pela mosca azul e também pretende uma candidatura presidencial pelo PMDB. Haverá um momento de confronto com as pretensões escondidas do Palácio do Planalto.
Movimentos sociais – o MST vai receber 50 milhões de reais, a serem administrados pelo sr. Rainha, até pouco tempo atrás foragido da Justiça. As tropas de choque do comuno-petismo atacaram em Porto Alegre manifestação pacífica contrária ao Governo.
Partidos políticos – os partidos políticos tidos como de oposição ainda não aprenderam a fazê-la ou não pretendem fazê-la. O PSDB, principalmente, teme que a radicalização político-parlamentar venha permitir manifestação militar. Não se espere muito do Congresso Nacional. Frise-se também que os atuais partidos não representam segmentos ou estratos sociais definidos, não empolgam a opinião pública e nem têm lideranças com carisma adequado para o momento que vivemos.
Golpe ou levante “popular” – os estrategistas do Planalto contam com uma nova eleição do presidente, mediante reforma constitucional. Se inviabilizada a hipótese, seguramente caminharão para construir um clima de “levante popular” em favor de “reformas sociais” em favor dos “pobres e oprimidos”.


Por: Prado