Kennedy Alencar conta como integrantes da cúpula do governo tentaram explicar , porque o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, demorou 73 horas para se manifestar diretamente, em pronunciamento na rádio e TV, a respeito do maior acidente aéreo de história do Brasil
“Receio de que palavras suas pudessem ser interpretadas por familiares dos mortos como tentativa de se eximir de eventual responsabilidade ou de mostrar solidariedade apenas por cálculo político. Decisão de anunciar medidas concretas em resposta à crise aérea, que ganhava então sua feição mais dramática.”
Claro que todos sabem, inclusive ele que nunca sabe o que lhe convém desconhecer, que o governo teve sua culpa no acidente, caso assim não fosse por que no dia seguinte começaram as obras faltantes na pista? Quanto ao anunciar medidas concretas ele irresponsavelmente as empurrou com barriga por longos três meses enquanto a “casa pegava fogo”.
“No dia seguinte, Lula acordou com "um terçol do tamanho de um bonde", nas palavras de um auxiliar. De manhã, fez pequena cirurgia na pálpebra superior do olho direito. Antes de tomar sedativo, o presidente decidiu que precisava demitir Waldir Pires da Defesa rapidamente.”
Essa história do “terçol” é tola, mentirosa e estupidamente ingênua. Antes que este aparecesse, ele teve todo o tempo que quis para deslocar-se ao local, mas preferiu mandar no seu lugar para São Paulo, o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, que conversou com o presidente por telefone deixando claro que a dimensão do acidente fora tremenda. Autorizou apenas a nota de pesar lida pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. O presidente e os ministros deixaram o Planalto depois da meia-noite, ou seja 5 horas após o acidente e umas 7 antes do terçol. O que houve na realidade foi medo de enfrentar a realidade, como se disse em sua sala: "um ataque furioso da imprensa", ou seja o presidente acovardou-se.

Claro que todos sabem, inclusive ele que nunca sabe o que lhe convém desconhecer, que o governo teve sua culpa no acidente, caso assim não fosse por que no dia seguinte começaram as obras faltantes na pista? Quanto ao anunciar medidas concretas ele irresponsavelmente as empurrou com barriga por longos três meses enquanto a “casa pegava fogo”.
“No dia seguinte, Lula acordou com "um terçol do tamanho de um bonde", nas palavras de um auxiliar. De manhã, fez pequena cirurgia na pálpebra superior do olho direito. Antes de tomar sedativo, o presidente decidiu que precisava demitir Waldir Pires da Defesa rapidamente.”
Essa história do “terçol” é tola, mentirosa e estupidamente ingênua. Antes que este aparecesse, ele teve todo o tempo que quis para deslocar-se ao local, mas preferiu mandar no seu lugar para São Paulo, o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, que conversou com o presidente por telefone deixando claro que a dimensão do acidente fora tremenda. Autorizou apenas a nota de pesar lida pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. O presidente e os ministros deixaram o Planalto depois da meia-noite, ou seja 5 horas após o acidente e umas 7 antes do terçol. O que houve na realidade foi medo de enfrentar a realidade, como se disse em sua sala: "um ataque furioso da imprensa", ou seja o presidente acovardou-se.
“De acordo com um amigo, Lula lida mal com a morte. Dois episódios contribuiriam para isso. No ano de 1971, a primeira mulher, Maria de Lourdes, grávida de sete meses, chegou ao hospital com hepatite. Suposta negligência no atendimento resultou na morte dela e do bebê. Quando a mãe de Lula morreu, em 1980, ele estava preso devido a greve no ABC.”
Das desculpas essa foi a pior pois tentou valer-se da comiseração nacional. Ora Lula, não é seu Mané da quitanda da esquina, que fecha o estabelecimento quando sente saudades da mulher que morreu há décadas. Ele é (ou deveria ser) o presidente da República Federativa do Brasil, colocado no cargo por mais meia centena de milhões de eleitores a quem deve explicações sérias e compatíveis com a importância de sua investidura, não colocando acima da das dores nacionais imediatas, sua dores pessoais pretéritas.
Ao dar essas explicações o presidente mostra-se ser um inominável sacana. (G.S.)
Leia a matéria na Folha de São Paulo online
Das desculpas essa foi a pior pois tentou valer-se da comiseração nacional. Ora Lula, não é seu Mané da quitanda da esquina, que fecha o estabelecimento quando sente saudades da mulher que morreu há décadas. Ele é (ou deveria ser) o presidente da República Federativa do Brasil, colocado no cargo por mais meia centena de milhões de eleitores a quem deve explicações sérias e compatíveis com a importância de sua investidura, não colocando acima da das dores nacionais imediatas, sua dores pessoais pretéritas.
Ao dar essas explicações o presidente mostra-se ser um inominável sacana. (G.S.)
Leia a matéria na Folha de São Paulo online
2 comentários:
O Presidente e o jornalista que se prestou a tal serviço, pois nâo?
E a explicação sobre o buraco do metrô em SP com 7 vítimas e centenas de desabrigados??
Cadê a explicação?
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