26 de out. de 2007

Não adianta papo furado

Governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) evocando livro “Freakonomics", dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner que defendem a tese, que a interrupção da gravidez tem relação com a violência pública, disse ele: "Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal. Enquanto isso não for realidade, continuará havendo confronto. Isso gera morte".
O governador, valeu-se de um assunto polêmico, para tratar de um problema cuja responsabilidade é toda sua com ou sem aborto: A Segurança Pública no Estado do Rio.
O Estado está à beira de uma situação de guerra civil. Os bandidos não respeitam a polícia pois sabem que esta é venal e o cidadão não sabe se tem mais medo de bandido ou da polícia.
Citar autores estrangeiros e buscar soluções exóticas é muito bonito em bar de intelectualóides, mas em nada ajuda a resolver situações reais e crônicas.
Como se não bastasse, a conclusão do governador é discriminatória, pois parte do princípio que somente os pobres é que geram filhos marginais, quando a realidade mostra outra coisa, filhos de ricos dados ao banditismo e estimulados pela impunidade. (G.S.)

Leia a matéria em G1

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse filho do entendido em música tá saindo melhor do que a encomenda.....
O Rio merece tudo isso e mais o Romário de técnico....ahahahah

Anônimo disse...

Antes posou de portador de solução para a violência no Rio, agora, já começa a inventar desculpas pelo aumento da violência e nada de alivio, daqui a pouco pode surgir uma outra SOLUÇÃO inspirada talvez na sabedoria petista: "esterilização total para nunca mais nascer bandido."