Por Juliano Schiavo
Às vezes, olhar pela janela traz reflexões. Em frente ao mundo que se abre diante do olhar, há diversos elementos que servem para instigar o pensamento sobre algum assunto. Talvez possa ser uma reflexão boba, porém ela pode ser responsável por oferecer uma ótica diferenciada. E essa diferença permite que se enxergue, por detrás de uma coisa simples, algo mais complexo e que pode agregar valor à vida.
Também não é para tanto. Há tantas palavras inúteis que de nada nos servem – são discursos vazios, fechados, cíclicos, e que não incitam a discussão. Mas, ao observar um pé de jambo, não pude deixar de pensar a respeito dessa planta.
O jambeiro não é uma árvore brasileira, sendo originário do sudeste da Ásia. Foi trazida ao País pelos portugueses e vive mais de cem anos. Na época de sua floração, costuma exalar um perfume adocicado. É conhecido pelos ingleses como “rose-apple”, por produzir uma fruta amarelada, com leve gosto adocicado e com aroma de rosas.
O fruto é que me levou a reflexão, pois ele engana quem nunca teve a oportunidade de prová-lo. Ele parece tão consistente e tão envolvente com seu perfume de rosas. Parece ser carnudo e recheado de sabores. Ele brinca com os olhos humanos – que se deixam sempre enganar – e de forma marota, fisga a atenção.
Lá se vão pedras, pedaços de galhos, chinelos em uma só direção: a do jambo maduro. Várias tentativas – o jambeiro, muitas vezes, é alto – e se tem o primeiro acerto. A gravidade faz seu papel e atrai ao chão o pequeno fruto que, em contato com o solo, muitas vezes se espatifa e acaba com a mentira.
Às vezes, olhar pela janela traz reflexões. Em frente ao mundo que se abre diante do olhar, há diversos elementos que servem para instigar o pensamento sobre algum assunto. Talvez possa ser uma reflexão boba, porém ela pode ser responsável por oferecer uma ótica diferenciada. E essa diferença permite que se enxergue, por detrás de uma coisa simples, algo mais complexo e que pode agregar valor à vida.
Também não é para tanto. Há tantas palavras inúteis que de nada nos servem – são discursos vazios, fechados, cíclicos, e que não incitam a discussão. Mas, ao observar um pé de jambo, não pude deixar de pensar a respeito dessa planta.
O jambeiro não é uma árvore brasileira, sendo originário do sudeste da Ásia. Foi trazida ao País pelos portugueses e vive mais de cem anos. Na época de sua floração, costuma exalar um perfume adocicado. É conhecido pelos ingleses como “rose-apple”, por produzir uma fruta amarelada, com leve gosto adocicado e com aroma de rosas.
O fruto é que me levou a reflexão, pois ele engana quem nunca teve a oportunidade de prová-lo. Ele parece tão consistente e tão envolvente com seu perfume de rosas. Parece ser carnudo e recheado de sabores. Ele brinca com os olhos humanos – que se deixam sempre enganar – e de forma marota, fisga a atenção.
Lá se vão pedras, pedaços de galhos, chinelos em uma só direção: a do jambo maduro. Várias tentativas – o jambeiro, muitas vezes, é alto – e se tem o primeiro acerto. A gravidade faz seu papel e atrai ao chão o pequeno fruto que, em contato com o solo, muitas vezes se espatifa e acaba com a mentira.
Aquele corpo ovalado de cor amarelada, o supra-sumo dos sabores, dissipa-se na primeira constatação: espatifado ao chão, ele é oco, não há consistência. Por dentro do jambo, somente uma semente. Semente esta que, muitas vezes, pode germinar e criar raízes, tão fixas, e que produzirão outros jambos, ocos e que ludibriarão o olhar.
É comum muitos se passarem por um jambo. Aparentam ter consistência, sumo, sustância. Mas no fundo são ocos, vazios e contemplam um vácuo de insensatez e inverdades. Pregam uma coisa, fazem outra. Mostram-se fortes, mas são fracos. Assim como um jambo, que aparenta ser um fruto carnudo, mas é, na verdade, oco. O único atrativo é o perfume e o sabor adocicado. Já a pessoa-vazia tem como o encanto a mentira – que atrai e seduz.
O hipócrita – que prega um monte de coisas e age contrariamente ao que fala – é o jambo. Parece ter consistência, mas é oco, vazio. É recheado de vento, desilusão, mentira. E, nessa “brincadeira”, engana muitos.
Diante dessa reflexão, constata-se a necessidade de haver cautela ao lidar com algumas pessoas. É necessário saber que muitos que se dizem amigos, são na verdade inimigos. Muitos que fazem discursos são hipócritas e se fingem de cegos para a verdade.
É importante aprender a diferenciar as pessoas não pelo que falam, mas pelo o que fazem, pois o discurso é sempre belo, assim como o perfume do jambo é sempre doce. Por isso, a cautela é imprescindível para não ser enganado.
É comum muitos se passarem por um jambo. Aparentam ter consistência, sumo, sustância. Mas no fundo são ocos, vazios e contemplam um vácuo de insensatez e inverdades. Pregam uma coisa, fazem outra. Mostram-se fortes, mas são fracos. Assim como um jambo, que aparenta ser um fruto carnudo, mas é, na verdade, oco. O único atrativo é o perfume e o sabor adocicado. Já a pessoa-vazia tem como o encanto a mentira – que atrai e seduz.
O hipócrita – que prega um monte de coisas e age contrariamente ao que fala – é o jambo. Parece ter consistência, mas é oco, vazio. É recheado de vento, desilusão, mentira. E, nessa “brincadeira”, engana muitos.
Diante dessa reflexão, constata-se a necessidade de haver cautela ao lidar com algumas pessoas. É necessário saber que muitos que se dizem amigos, são na verdade inimigos. Muitos que fazem discursos são hipócritas e se fingem de cegos para a verdade.
É importante aprender a diferenciar as pessoas não pelo que falam, mas pelo o que fazem, pois o discurso é sempre belo, assim como o perfume do jambo é sempre doce. Por isso, a cautela é imprescindível para não ser enganado.
Um comentário:
Jambo Juliano
Além de flor e fruta a palavra tem outro sentido que acho que vais achar bacana.
Em Swahili é Hello, Hi, Oi, olá.
Jambo my friend
Postar um comentário