O saco dos imparciais da mídia está transbordando com esse bate boca entre quem é pró e contra Chávez.
O Brasil é um país com muitos problemas, talvez iguais ou maiores que a Venezuela. Por que então este debate virulento sobre Chávez.
O pano de fundo que sustenta a querela entre os governistas e oposicionistas brasileiros é o ingresso da Venezuela no Mercosul.
A oposição brasileira ao invés de mirar o atual governo, gasta um tempo enorme atacando o presidente eleito da Venezuela, Hugo Chávez.
Infelizmente, ao invés de fazer o que determinaram as urnas em 2002 e 2006, que é fazer oposição ao governo brasileiro, ficam tentando atingir Lula através de Chávez e com isso fazem uma oposição pífia. Não fosse o Ministério Público e a Polícia Federal, o governo Lula estaria governando o Paraíso.
Para a oposição brasileira, Hugo Chávez é um ditador, quando poderia ser classificado por eles como um falastrão, mas qual o quê, eles insistem nessa bobagem de classificá-lo ditador, apesar de ter sido eleito pelo voto direto dos venezuelanos com intensa fiscalização de organismos internacionais.
Exageram ao afirmar que a democracia venezuelana está morta, com a cantilena que o sistema político venezuelano não mais abriga o princípio da separação dos poderes.
Os ânimos se acirraram com a não renovação da concessão da principal emissora de TV (RCTV), um problema interno da Venezuela. Não existe na memória nacional, a lembrança de se ter visto tamanho arroubo quando a Rede Tupi de Televisão foi cassada pela ditadura brasileira nos anos 70, num ato que implantou a hegemonia da Rede Globo no país.
Até o lamentável episódio da agressão da deputada venezuelana Íris Varela ao jornalista Gustavo Azócar é utilizado pela oposição brasileira, pelo simples fato de ela ser do partido de Chávez. Mais uma tolice.
A oposição usa o lamentável desentendimento entre o rei Juan Carlos da Espanha e o presidente venezuelano como cavalo de batalha. Nem os espanhóis exploraram o incidente como o fazem os contra Chávez no Brasil.
Agora, a discussão atingiu o ápice com a votação na CCJ da Câmara dos Deputados do ingresso da Venezuela no Mercosul. Quem assistiu os debates ficou pasmo, tal a virulência com que a oposição brasileira se opõe a entrada do país vizinho no Mercosul.
O interessante é que olham para o rabo dos outros, mas não para os seus.
A emenda da reeleição, em pleno mandato de Fernando Henrique, não foi um estupro a democracia brasileira? Qual o objetivo que queriam atingir, não fosse proporcionar a FHC tentar mais um mandato.
Aliás, antes da emenda de FHC, o Sarney conseguiu, também, em pleno mandato, aumentar em mais um ano seu governo.
Os dois episódios foram permeados de acusações de compra de votos no Congresso Nacional. Durante Sarney com canais de radiodifusão, durante FHC com dinheiro vivo.
Sarney, agora, ao invés de se preocupar com o sucateamento das Forças Armadas Brasileiras e cobrar de seu amigo Lula uma solução para o problema, está “temeroso” com a modernização da armada venezuelana, um direito inalienável daquele país.
Modernizar a armada não seria o exercício da soberania venezuelana em decidir o que é melhor para o país?
Vale lembrar, que a oposição a Chávez abriu mão de participar da última eleição. A atitude foi uma tentativa de vender ao mundo que a Venezuela não pratica mais a democracia.
Alega a oposição brasileira que os estudantes venezuelanos apanham nas ruas. Mais uma vez não olham para o rabo, pois os estudantes brasileiros que se opõem ao REUNI, também, estão apanhando. O último episódio aconteceu com estudantes baianos que ocupavam a Reitoria da UFBA em pleno feriado de Finados. A universidade foi invadida pela Polícia Federal, em nome da lei, e estudantes apanharam e foram presos.
Outro argumento da oposição brasileira é que Chávez usa parte dos recursos provenientes da venda do petróleo para programas assistencialistas. Mais uma vez a oposição não olha o rabo, pois foi FHC quem começou a política assistencialista de bolsas, aperfeiçoada por Lula nos tempos atuais.
Na verdade a oposição brasileira não está preocupada com a Venezuela, está através dela tentando atingir o governo Lula, como o clássico exemplo da vodka: “O Brasil de amanhã, pode ser Venezuela de hoje”.
Enquanto isso, o governo Lula, que tem mais furos que queijo suíço, vai nadando de braçada, graças à política de continuidade dos acertos dos anos FHC, o que empurra a oposição para uma atitude dúbia, que burramente para sair dessa situação, usa o discurso demagógico do anti-chavismo.
Exageram ao afirmar que a democracia venezuelana está morta, com a cantilena que o sistema político venezuelano não mais abriga o princípio da separação dos poderes.
Os ânimos se acirraram com a não renovação da concessão da principal emissora de TV (RCTV), um problema interno da Venezuela. Não existe na memória nacional, a lembrança de se ter visto tamanho arroubo quando a Rede Tupi de Televisão foi cassada pela ditadura brasileira nos anos 70, num ato que implantou a hegemonia da Rede Globo no país.
Até o lamentável episódio da agressão da deputada venezuelana Íris Varela ao jornalista Gustavo Azócar é utilizado pela oposição brasileira, pelo simples fato de ela ser do partido de Chávez. Mais uma tolice.
A oposição usa o lamentável desentendimento entre o rei Juan Carlos da Espanha e o presidente venezuelano como cavalo de batalha. Nem os espanhóis exploraram o incidente como o fazem os contra Chávez no Brasil.
Agora, a discussão atingiu o ápice com a votação na CCJ da Câmara dos Deputados do ingresso da Venezuela no Mercosul. Quem assistiu os debates ficou pasmo, tal a virulência com que a oposição brasileira se opõe a entrada do país vizinho no Mercosul.
O interessante é que olham para o rabo dos outros, mas não para os seus.
A emenda da reeleição, em pleno mandato de Fernando Henrique, não foi um estupro a democracia brasileira? Qual o objetivo que queriam atingir, não fosse proporcionar a FHC tentar mais um mandato.
Aliás, antes da emenda de FHC, o Sarney conseguiu, também, em pleno mandato, aumentar em mais um ano seu governo.
Os dois episódios foram permeados de acusações de compra de votos no Congresso Nacional. Durante Sarney com canais de radiodifusão, durante FHC com dinheiro vivo.
Sarney, agora, ao invés de se preocupar com o sucateamento das Forças Armadas Brasileiras e cobrar de seu amigo Lula uma solução para o problema, está “temeroso” com a modernização da armada venezuelana, um direito inalienável daquele país.
Modernizar a armada não seria o exercício da soberania venezuelana em decidir o que é melhor para o país?
Vale lembrar, que a oposição a Chávez abriu mão de participar da última eleição. A atitude foi uma tentativa de vender ao mundo que a Venezuela não pratica mais a democracia.
Alega a oposição brasileira que os estudantes venezuelanos apanham nas ruas. Mais uma vez não olham para o rabo, pois os estudantes brasileiros que se opõem ao REUNI, também, estão apanhando. O último episódio aconteceu com estudantes baianos que ocupavam a Reitoria da UFBA em pleno feriado de Finados. A universidade foi invadida pela Polícia Federal, em nome da lei, e estudantes apanharam e foram presos.
Outro argumento da oposição brasileira é que Chávez usa parte dos recursos provenientes da venda do petróleo para programas assistencialistas. Mais uma vez a oposição não olha o rabo, pois foi FHC quem começou a política assistencialista de bolsas, aperfeiçoada por Lula nos tempos atuais.
Na verdade a oposição brasileira não está preocupada com a Venezuela, está através dela tentando atingir o governo Lula, como o clássico exemplo da vodka: “O Brasil de amanhã, pode ser Venezuela de hoje”.
Enquanto isso, o governo Lula, que tem mais furos que queijo suíço, vai nadando de braçada, graças à política de continuidade dos acertos dos anos FHC, o que empurra a oposição para uma atitude dúbia, que burramente para sair dessa situação, usa o discurso demagógico do anti-chavismo.
2 comentários:
Alô, Adriana.
Chico Bruno na môsca, com o título do post. Assim como o cefalópode é problema nosso.
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