19 de dez. de 2007

Passei a respeitar Chê Guevara

Por Ralph J. Hofmann

Puxa, quantos anos de desperdício. Todo esses anos, para ser mais ou menos preciso, uns 49 anos. Desprezando falando mal pisando na foto queimando As camisas ostentando a imagem com olhar estrábico misto como um enigmático Mono-Liso Chê Guevara. O os lábios num semi-sorriso típico de quem está por ter um ataque de asma.
Mas eu só via essas aparências. Não via o gênio que ali estava. Não via como ele conseguia combater o stress dos dias de tensão.
Mas outro dia, sentado num café ao ar livre escutei duas horas de conversas sobre Chê. Um dos sujeitos, talvez da minha idade ou mais velho fora testemunha de momentos do Chê. Ou assim dizia.
Defendeu tudo o que o Chê fez.
Foi aí que eu me rendi. Tem uma coisa que o Chê fazia bem.; Lidar com seus inimigos. Não se amofinava com inimigos.
E daí vem a pergunta.
Alguém aí sabe como é que eu consigo uma pistola 9 mm ou uma Uzi, bastante munição e me dizer como chegar na casa deste monte de inimigos que eu tenho?
Vou passar fogo neles. Seguir o exemplo deles.
O interessante é que a maioria dos que não me agradam são sucessores dele. Logo agora que aprendi como Chê faria é turma dele que está mandando.
Que tiro n’água!

2 comentários:

ma gu disse...

Alô, Ralph.

Uzi é meio incontrolável. Só serve para uso em grupos. Fique com a pistola...(eheh).

Ralph J. Hofmann disse...

OK

Só que, sendo filho de policial de emergência dutrante a 2ª guerra, em país de leis e cultura inglesa, infelizmente eu fui condicionado a certos freios ante uso de armas que me dizem que eu não consigo vencer.

Já os nossos algozes não tem estes freios, como era o caso do Guevara, que se mimoseava com um assassinato cada vez que ficava tenso.

Mas eles estão nos levando a rever nossos freios.