O rapaz da foto é Sayed Perwiz Kambakhsh de 23 anos. O estudante universitário e jornalista do "Jahan-e Naw", foi detido em 27 de outubro acusado de possuir literatura e organizar debates "antiislâmicos" com seus colegas de classe.
Kambakhsh foi condenado à morte na terça-feira por um tribunal da cidade de Mazar-i-Sharif, na província de Balkh.
A detenção aconteceu depois que ele discutiu com colegas de classe um artigo assinado por ele que denunciava a situação da mulher no mundo islâmico. Mais tarde se descobriu que ele baixou o texto da internet. Ao tomar conhecimento do conteúdo do artigo, no qual havia citações de versículos do Corão que se referiam à mulher, vários companheiros de classe avisaram os encarregados pela segurança da universidade, que informaram os mulás.
2 comentários:
E ainda tem quem defenda este tipo de ação, como se religião fosse. Como li algum dia, isso não é civilização, é barbárie pura!
Alô, Adriana.
Não custa trazer aqui a lembrança do cineasta holandes assassinado em 2005 por um islamita pelo filme onde mostrava os maus-tratos a que as mulheres são submetidas por interpretações equivocadas do Corão...
E isto no país mais aberto do planeta...
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