Não sei vocês, mas minha preocupação e atual ocupação é saber quem será a próxima Matilde. Não penso em outra coisa desde que a coitada e inexperiente Matilde foi defenestrada do seu cargo num ritual satânico que a entregou como oferenda. Ah, vá lá, tinha que cair mesmo. Pô!, a mulher pagou mais diárias de locação de carro do que os dias do ano.
Visitar o Portal da Transparência passou a ser uma espécie de voyeurismo cívico. É constrangedor ver as preferências e hábitos das autoridades, mas mais constrangedor foi ver um ministro de estado explicando os motivos que o levaram a comer uma tapioca. Que mico!, tadinho, deve estar com depressão, com vergonha de sair à rua. Tá bom! Eu é que fico com vergonha. E o ministro da Pesca? Como uma voyeuristas, notei que ele gosta tanto de peixe, que prefere preservá-lo e quando vai comer, cai de boca num belo churrasco. Já disse que o nome da pasta deveria ser do Peixe, não da Pesca. Essas são as miudezas da falta de compostura de uma gente que vê o que é público como de ninguém. Culpa de Lula que disseminou secretarias e ministérios fúteis e inúteis em seu governo. Mas vale a pena praticar esse voyeurismo cívico, é diversão pura.
Matilde deposta, Matilde posta!, e vamos escolher quem será a próxima. A Secretaria apelidada de Ministério da Igualdade Racial, apesar da ênfase expressa na população negra, tem a função, não apenas de consolidar as diferenças entre brancos e negros, como fazia Matilde, mas seu objetivo é “promover a igualdade e a proteção dos direitos de indivíduos, grupos raciais e étnicos afetados pela discriminação e demais formas de intolerância”. Ora, por etnia entende-se “grupo social diferenciado de outros, por laços peculiares de cultura, religião, língua, comportamento etc., e que compartilha origem e história comuns”. Essa definição abre um leque de possíveis futuras Matildes.
Vamos às opções:
Lecy Brandão: a cantora teve seu nome aventado pelo jornalista Ancelmo Góis. Sobre ela, não tenho muito a declarar. Na verdade conheço apenas dois trabalhos de Lecy. Um foi transformar todo bairro em “comunidade” – é comunicada da mangueira, comunidade da vila Isabel..., e o outro trabalho foi uma ponta no programa eleitoral da vice-prefeita de Cuiabá.
Preta Gil: atriz, cantora, modelo, performática e filha do ministro Gil, foi lançada na coluna de Tutty Vasques, mas tem poucas chances. Sua indicação nasceu praticamente morta. É espetaculosa demais da conta e seu pai já é ministro, o que poderia ser entendido como nepotismo.
Naomi Campbel: essa teria fortes chances. Melhoraria a imagem de todo o governo Lula, já carregado de botox, e promoveria o governo internacionalmente. Além do mais, não acredito que usaria o cartão corporativo para comprinhas em freeshops. Tem um apelo fundamental, é muito amiga íntima do cumpanhêro Hugo Chávez. Contra a sua escolha existe o fato de não saber o português, detalhe facilmente superado depois de mas aulinhas com o mesmo professor de Mangabeira Unger.
Evilásio Caó: o pupilo de Juvenal Antena é um líder nato, fato comprovado quando foi presidente interino da Associação dos Moradores da Portelinha. Tem domínio das massas, penetração e experiência em inter-relação racial, aliás, este é o fator que pode pesar contra sua indicação, pois não sei até que ponto a pasta quer, digamos, esse aprofundamento na relação inter-racial.
Saindo do eixo “cor de pele”, temos outros ministeriáveis:
Toni Reis: é presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, tem feito um belo trabalho de sensibilização para o respeito à diversidade sexual e também sobre elucidação da AIDS. Ponto forte: presta contas de tudo que gasta na ABGLT.
Paulo Okamotto: seria uma inovação colocar um representante da comunidade japonesa e ainda por cima um que já foi o primeiro melhor amigo de Lula. Só tem um problema, Okamoto gosta de pagar tudo pra todo mundo, e nem avisa. Sabe, Okamotto é meu sonho de consumo! Mas, apesar de querer um Okamotto pra mim, acho que ele faria um strike com um cartão corporativo.
Raoni Metuktire: índio, tão famoso e fashion quando Naomi Campbel, tem até grife de bolsas e camisetas com seu nome. Seria um must no staff de Lula. Como já é um “indivíduo não governamental”, gastar através do cartão não faria a menor diferença no nosso bolso.
Rabino Henry Sobel: este é o meu preferido. Sua atuação sempre foi marcada pela luta e combates pacíficos às diversas formas de intolerância política, religiosa e étnica. Sobel representa um marco no processo de democratização do país, maaaaaas... a sua recente fase de antidepressivos o qualificou para assumir qualquer pasta no governo Lula, com a vantagem de não precisar de cartão corporativo algum para adquirir seus alfinetes. Basta mantê-lo com os remedinhos em dia.
Geeeente!!!!!, Peraê!, será que esses petistas andam tomando o remedinho antidepressivo do Henry?
Vamos às opções:
Lecy Brandão: a cantora teve seu nome aventado pelo jornalista Ancelmo Góis. Sobre ela, não tenho muito a declarar. Na verdade conheço apenas dois trabalhos de Lecy. Um foi transformar todo bairro em “comunidade” – é comunicada da mangueira, comunidade da vila Isabel..., e o outro trabalho foi uma ponta no programa eleitoral da vice-prefeita de Cuiabá.
Preta Gil: atriz, cantora, modelo, performática e filha do ministro Gil, foi lançada na coluna de Tutty Vasques, mas tem poucas chances. Sua indicação nasceu praticamente morta. É espetaculosa demais da conta e seu pai já é ministro, o que poderia ser entendido como nepotismo.
Naomi Campbel: essa teria fortes chances. Melhoraria a imagem de todo o governo Lula, já carregado de botox, e promoveria o governo internacionalmente. Além do mais, não acredito que usaria o cartão corporativo para comprinhas em freeshops. Tem um apelo fundamental, é muito amiga íntima do cumpanhêro Hugo Chávez. Contra a sua escolha existe o fato de não saber o português, detalhe facilmente superado depois de mas aulinhas com o mesmo professor de Mangabeira Unger.
Evilásio Caó: o pupilo de Juvenal Antena é um líder nato, fato comprovado quando foi presidente interino da Associação dos Moradores da Portelinha. Tem domínio das massas, penetração e experiência em inter-relação racial, aliás, este é o fator que pode pesar contra sua indicação, pois não sei até que ponto a pasta quer, digamos, esse aprofundamento na relação inter-racial.
Saindo do eixo “cor de pele”, temos outros ministeriáveis:
Toni Reis: é presidente da ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, tem feito um belo trabalho de sensibilização para o respeito à diversidade sexual e também sobre elucidação da AIDS. Ponto forte: presta contas de tudo que gasta na ABGLT.
Paulo Okamotto: seria uma inovação colocar um representante da comunidade japonesa e ainda por cima um que já foi o primeiro melhor amigo de Lula. Só tem um problema, Okamoto gosta de pagar tudo pra todo mundo, e nem avisa. Sabe, Okamotto é meu sonho de consumo! Mas, apesar de querer um Okamotto pra mim, acho que ele faria um strike com um cartão corporativo.
Raoni Metuktire: índio, tão famoso e fashion quando Naomi Campbel, tem até grife de bolsas e camisetas com seu nome. Seria um must no staff de Lula. Como já é um “indivíduo não governamental”, gastar através do cartão não faria a menor diferença no nosso bolso.
Rabino Henry Sobel: este é o meu preferido. Sua atuação sempre foi marcada pela luta e combates pacíficos às diversas formas de intolerância política, religiosa e étnica. Sobel representa um marco no processo de democratização do país, maaaaaas... a sua recente fase de antidepressivos o qualificou para assumir qualquer pasta no governo Lula, com a vantagem de não precisar de cartão corporativo algum para adquirir seus alfinetes. Basta mantê-lo com os remedinhos em dia.
Geeeente!!!!!, Peraê!, será que esses petistas andam tomando o remedinho antidepressivo do Henry?
10 comentários:
Achei genial o comentário. Só farei um pequeno reparo:num trecho você diz que a Naomi é MUITO AMIGA ÍNTIMA do Chavez.Sendo amiga íntima já não é muito?
Alô, Adriana.
Muito bom o post mas, a última frase antes do LEIA MAIS: Ô diversão cara essa, não?
Ro, seguinte, amiga íntima já bastaria em casos normais, quando se trata de relações e relacionamentos do patife Hugo Chávez, tudo tem q ser dobrado, exagerado. Chávez é superlativo, mesmo q eu tenha q agredir a gramática...rsssss
Admito q algumas vezes cometo deslizes terríveis, mas neste - ou nesse?, ou nele? - foi proposital. rssssssssssss
Abs
Magu, vc tem razão. Uma diversão cara pra caramba. Mas o jeito, meu filho, é rir das nossas desgraças (ensinamento da sexóloga Marta - relaxa e goza rssssssss).... por isso assisto TV senado e TV câmara, lugares onde consigo ter a dimensão exata de toda a mediocridade nacional. Tem o BBB tbm...rsssssssssss
abs
Caramba!
Esta é a internet: Democrática, inútil...
Meu Deus, surgiu uma Rô-curitiba. Não sou a Adriana para lhe dar boas vindas, mas, por mim, seja bem-vinda. Vou então mudar meu nome para aquele pelo qual o Ronaldo São Carlos me chamou: Professora RÔ, OK? Vai que eu fale alguma bobagem e você que pague o pato, cara Rô-curitiba.
Adriana, uma vez eu fiz uma terapia transacional e o idiota do meu analista, até uma figura muito conhecida da psicanálise, mas um idiota, chamava quem ria de sua própria desgraça de fodido-hahaha. Sempre que eu leio alguém falando isso, lembro dele. Mas, como sou professora de Portugês, sou mais chique, adoto a máxima de Gil Vicente: castigat ridendo mores. Faço uma tradução livre para os que não são da minha época e não estudaram latim: castiga rindo os costumes
Alô, Adriana.
Permita uma sugestão para a Professora Rô (terapia transacional foi ótima. Explique mais. Tem a ver com transa? A dedução foi em razão do epíteto cunhado pelo terapeuta, eheh). Sarro a parte, a sugestão seria para usar Ro-Ubatuba. Aliás, seria ótimo que todos os leitores usassem colocar sua cidade após o nome. Teriamos uma idéia maior da amplitude deste (pequeno?) blog...
Alô, Adriana.
Faltou comentar uma coisa. Se o anônimo classifica este blog de inútil, o que é que ele está fazendo aqui?
Cara Adriana, caro o magu-SP. Não sou de Ubatuba, sou de Caraguá, mas lá tenho outro pseudônimo, pois sou muito conhecida e, devido às circunstâncias políticas de lá, é meio problemático. O nome RÔ, vamos dizer assim, é a nível nacional (he-he, olhe o cosmopolitismo). Quanto à análise transacional, deve ter outro nome, hoje em dia, não é só transa, é como uma espécie de análise de resultados, de papéis: é muito usada nas empresas hoje em dia (era, há cinco anos atrás). Hoje, não faço análise, sou maga (até parece, sou uma estudiosa), como você: é tarô e cabala, muito melhor, mais verdadeiro.
Quanto ao anônimo nos achando inútil, essa nossa conversa de apresentções é inútil, mesmo, graças a Deus. Pois acho que ainda vai haver alguma espécie de Congresso, reunião, sei lá, para que se discutam as verdadeiras utilidades dos blogs como imprensa alternativa e rapidíssima na formação de uma nova consciência. Lembram, os blogs começaram como diários de adolescentes, de repente alguém inteligente começou a publicar seus artigos, experiências, depois os jornalistas também, depois o Zé Dirceu e assim foi. Hoje estamos usufruindo dessa oportunidade democrática, como disse o anônimo, de participar. É bom. Vou então continuar com o pseudônimo de Professora RÔ. Abraços.
Alguém quer opontar a "galega" para ocupar o momentaneamente desocupado ministério da matilde? Não ia ficar devendo nada aos mencionados no artigo.
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