O docente do Departamento de Transportes da Poli/USP, Jorge Eduardo Leal Medeiros, faz uma avaliação sobre as obras de reforma do Aeroporto de Congonhas:
"Ter dado prioridade à estética em vez da segurança parece um equívoco, para não dizer um erro.
Por quê fizeram essa obra nas pistas depois de fazer o terminal de passageiros? Ou seja, você pensa primeiro no conforto dos passageiros ou no conforto da segurança?. Com certeza se reclamava muito mais da pista anteriormente. Ou seja, nós demos condições boas de segurança a Congonhas no passado, ou estamos dando só agora (com a reforma)?. A ordem de fazer uma reforma se começa pelo conforto da segurança, ou ela pode ser questionada. Eu acho que poderia ter feito as duas coisas simultaneamente, mas o fato é que as obras das pistas tinham que estar na frente. "
Depois, como técnico que é, sabe que qualquer conclusão agora será uma mera opinião, carece da analise de dados, portanto só poderá causar mais confusão.
"Supor que o equipamento quebrou ou que o piloto falhou, só poderemos dizer a partir dos dados da caixa-preta da aeronave.
Dizer que a causa é a falta do grooving não dá. Dizer que ela prejudicou e atrapalhou o pouso, isso, sim, pode-se dizer, mas temos que esperar as investigações.
Tem os pilotos que estavam reclamando que ela estava escorregadia. Mas temos que ver outras alternativas. Havia indício? Havia. Se isso é fato? Temos que esperar para ver” (G.S.)
Por quê fizeram essa obra nas pistas depois de fazer o terminal de passageiros? Ou seja, você pensa primeiro no conforto dos passageiros ou no conforto da segurança?. Com certeza se reclamava muito mais da pista anteriormente. Ou seja, nós demos condições boas de segurança a Congonhas no passado, ou estamos dando só agora (com a reforma)?. A ordem de fazer uma reforma se começa pelo conforto da segurança, ou ela pode ser questionada. Eu acho que poderia ter feito as duas coisas simultaneamente, mas o fato é que as obras das pistas tinham que estar na frente. "
Depois, como técnico que é, sabe que qualquer conclusão agora será uma mera opinião, carece da analise de dados, portanto só poderá causar mais confusão.
"Supor que o equipamento quebrou ou que o piloto falhou, só poderemos dizer a partir dos dados da caixa-preta da aeronave.
Dizer que a causa é a falta do grooving não dá. Dizer que ela prejudicou e atrapalhou o pouso, isso, sim, pode-se dizer, mas temos que esperar as investigações.
Tem os pilotos que estavam reclamando que ela estava escorregadia. Mas temos que ver outras alternativas. Havia indício? Havia. Se isso é fato? Temos que esperar para ver” (G.S.)
(*) Foto: saguão de entrada do Aeroporto de Congonhas
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